Militantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) promoveram a execução coletiva de ao menos 12 civis, na cidade de Deir ez-Zor, na Síria, neste domingo, durante a celebração do Eid, data sagrada para a população muçulmana que marca o fim do jejum do Ramadã. As vítimas foram levadas para um abatedouro, onde foram pendurandas de pontacabeça por ganchos metálicos. Em seguida, foram degoladas. As informações são do jornal "Daily Mail".
A execução foi registrada em um vídeo chamado "O fazer da ilusão", durante o qual uma das vítimas, um homem ainda não identificado, é acusado de ser um espião para autoridades americanas.A gravação, segundo o "Daily Mail", teria sido divulgada para debochar dos serviços de inteligência estrangeiros que atuam na Síria para monitorar a ação de jihadistas.
Ainda no vídeo são mostradas imagens da Torre Eiffel, na França, e é lembrado o último ataque terrorista no país, quando um jihadista usou um caminhão para matar mais de 80 pessoas em Nice, em julho. Imagens de outras execuções já promovidas pelos militantes do grupo também são exibidas.
O modo de execução dos civis foi escolhido em referência à comemoração do Eid, quando a população muçulmana costuma abater animais de grande porte para distribuir a carne, principalmente entre os mais pobre.
Abu Mohammed, fundador da organização de direitos humanos "Raqqa is Being Slaughtered Silently" (Raqqa - cidade síria - está sendo abatida silenciosamente, em tradução livre), classificou a gravação como "o pior vídeo" que já havia visto e lamentou que os direitos humanos estejam sendo "abatidos como ovelhas"
De acordo com o relatório anual sobre terrorismo do Departamento de Estado dos Estados Unidos, o Estado Islâmico (ISIS em inglês) já ultrapassou a Al-Qaeda como principal grupo terrorista no mundo. O documento aponta a capacidade do grupo em recrutar militantes e divulgar sua mensagem pelo mundo. O grupo já domina diversos territórios na Síria e no Iraque.
O EXTRA apresenta as imagens para denunciar a barbárie que a intolerância e um regime radical produzem pelo mundo.
Fonte: http://extra.globo.com/
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