Nós sabemos que antes de Paulo nascer, Deus já o tinha separado para seu apostolado.
Ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse aos gentios. (Gálatas 1:15-16).
E nós sabemos que Paulo se tornou um odiador de cristãos (Atos 9:1), perseguidor de cristãos (Atos 9:5), zeloso (Filipenses 3:6; Gálatas 1:14) antes de se converter. Para todo o sempre ele chamaria a si mesmo de “o principal dos pecadores” por causa desses dias perversos (1 Timóteo 1:15; 1 Coríntios 15:9).
Nós também sabemos que Deus invadiu a vida de Paulo dramaticamente e decisivamente para trazê-lo à fé (Atos 9:3-19). O que significa que ele poderia ter planejado o encontro na estrada para Damasco antes que Paulo aprisionasse e assassinasse cristãos. Mas ele não fez assim.
Seu propósito, portanto, era permitir que Paulo se tornasse “o principal dos pecadores”, e então, salvá-lo, e transformá-lo no apóstolo que escreveria treze livros do Novo Testamento.
Por quê? Por que fazer desta maneira? Por que escolhê-lo antes do nascimento para ser um apóstolo? E depois deixá-lo afundar em oposição perversa e violenta contra Cristo? E depois salvá-lo dramaticamente e decisivamente na estrada para Damasco? Por quê?
Eis aqui seis razões. As duas primeiras são explícitas no texto bíblico. As quatro últimas são claras inferências a partir das duas primeiras. Deus fez desta forma…
1. Para colocar a perfeita paciência de Cristo em evidência.
“Por esta mesma razão me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade.” (1 Timóteo 1:16).
2. Para encorajar aqueles que acham que são muito pecadores para ter esperança.
“Por esta mesma razão me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna.” (1 Timóteo 1:16).
3. Para mostrar que Deus salva a endurecidos odiadores de Cristo, que até mesmo assassinou cristãos.
4. Para mostrar que Deus permite que seus tão amados eleitos afundem em perversidade flagrante.
5. Para mostrar que Deus pode fazer do principal dos pecadores, o principal dos missionários.
6. Para mostrar a uma igreja impotente, perseguida e marginalizada que ela pode triunfar pela conversão sobrenatural de seu mais poderoso adversário.
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